Tornar-se sujeito afro-diaspórico: contribuições de Du Bois, Fanon e Stuart Hall.

Autores:

Valter Roberto Silvério,

Érica Aparecida Kawakami

Cauê Gomes Flor

Resumo:

O que é ser Negro? Quais os contornos dessa subjetividade e as condições que posicionam esse sujeito nas redes, nos fluxos, nas forças e nas narrativas que a instituem? A tarefa a que nos propomos neste artigo é oferecer uma via genealógica possível acerca do modo como tais questões, coextensivas a diversas tradições intelectuais negras e à própria modernidade, ganharam forma e atravessaram as formulações de três intelectuais específicos: W. E. B. Du Bois, Frantz Fanon e Stuart Hall. Argumentamos que não só existe uma rota entre o pensamento desses estudiosos, que oferece um estatuto crítico para especulações acerca da constituição de tal sujeito/subjetividade, como há entre eles e as tradições intelectuais negras que representam a seguinte proposição: de que é possível enunciar uma existência nem oposicional e nem reativa, mas a de tornar-se um sujeito afro-diaspórico.

SILVÉRIO, VALTER ROBERTO ; KAWAKAMI, ÉRICA APARECIDA ; FLOR, CAUÊ GOMES . Tornar-se sujeito afro-diaspórico: contribuições de Du Bois, Fanon e Stuart Hall. CONTEMPORÂNEA (ONLINE), v. 10, p. 1289-1322, 2020.

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