Desejos polissêmicos: discursos de jovens mulheres negras sobre sexualidade.
Esta pesquisa tem como objetivo entender os sentidos de sexualidade para jovens mulheres negras, apoiando-se, para tal, na perspectiva construcionista da Psicologia Social voltada à análise de práticas discursivas.
Adolescência: Um jeito de fazer.
Esta discussão será baseada na experiência do Grupo Transas Adolescentes em parceira com a Secretaria Municipal de Educação, desenvolve atividades de intervenção utilizando metodologia feminista, e o Teatro do Oprimido, com adolescentes de Escolas Municipais da Região Sul de Goiânia.
Um diálogo entre Psicologia e Afrocentricidade: reflexões de um psicólogo angolano no GEPAL
O presente artigo tem como objectivo relatar a experiência pessoal e profissional de ser um psicólogo angolano participando de um grupo de estudos internacional sobre Psicologia afrocentrada.
Criação e Autoria nas Culturas Tradicionais desde a Teoria Histórico-Cultural.
O objetivo deste trabalho é propor, a partir da teoria histórico-cultural de Vigotski, um outro olhar para os processos de criação, sob a perspectiva de que pessoa e meio social formam uma unidade indivisível.
Transitando Entre o Eu e Nós: relato de experiência a partir da conversa com detentoras de saberes de uma Comunidade de Matriz Africana.
O presente texto objetiva relatar o caminho que percorri na intenção de identificar possíveis relações entre a vivência de detentoras de saberes de uma Comunidade de Matriz Africana e as perspectivas da Psicologia Afrocêntrica.
Educação pela Tradição Oral de Matriz Africana na Diáspora: diálogos em afroperspectiva e históricoculturais.
Apresento minha compreensão a respeito da Tradição Oral enquanto processo educativo e de constituição humana de corpos-territórios (MIRANDA, 2020) que mantém viva e em movimento de resistência-reexistente a ancestralidade africana, desde África e na Diáspora.
III Semana de Psicologia Afrocentrada
III Semana de Psicologia Afrocentrada de 06 à 09 novembro de 2024 no formato online e gratuito, transmissão ao vivo pelo nosso canal P&A no youtube.
Políticas de identidade, branquitude e pertencimento étnico-racial
O objetivo do livro é tratar de um tema fundamental para a valorização da diversidade e promoção da igualdade racial no país: a dimensão subjetiva das relações raciais, particularmente no que tange à complexidade da identidade racial de brancos e negros. Esta dimensão abarca um desdobramento direto do nosso sistema de relações raciais, em que a desigualdade e exclusão racial são agudas, e brancos e negros são colocados em lugares simbólicos e concretos extremamente diferentes, e não raro antagônicos, vendo a si próprios e ao outro de maneira, muitas vezes, distorcida, o que favorece o tensionamento entre os grupos, bem como a permanência do quadro das desigualdades. A compreensão da dimensão subjetiva e seus meandros pode propiciar uma leitura mais profunda do contexto racial em que estão inseridos os diferentes grupos, criando condições para a construção de uma sociedade mais igualitária e democrática. De outro lado, após a alteração da LDB pela lei no 10.639/2003, que obriga o ensino da história e da cultura de descendentes de africanos no Brasil, todos os níveis de ensino deverão contemplar uma abordagem das relações raciais, possibilitando o debate e a aprendizagem sobre a identidade racial, foco central da dimensão subjetiva do preconceito e da discriminação.
Identidade, Branquitude e Negritude; contribuições para a Psicologia Social no Brasil.
Objetivo é focalizar a complexidade da identidade racial de brancos e negros, afetada diretamente pelo sistema de Relações raciais vigentes, em que a desigualdade e exclusão racial são agudas, e brancos e negros estão colocados em lugares simbólicos e concretos extremamente diferentes, não raros antagônicos.
Programa de ação afirmativa do Instituto Rio Branco: discursos de diplomatas e candidatos/as à diplomacia.
Parte-se do pressuposto de que há uma sub-representação de negros/as na carreira diplomática e que esse Programa de Ação Afirmativa não coloca negros/as em pé de igualdade com os brancos para concorrer ao Concurso de Admissão para Carreira Diplomática (CACD).