Diáspora africana: caminhando entre genealogias, abrindo novos horizontes
este artigo se presta a realizar as duas seguintes tarefas. A primeira concerne a uma breve reconstituição das raízes e rotas pelas quais o Brasil e povos de origem africana que aqui se estabeleceram e apresentar ao público brasileiro um conjunto qualificado de discussões em torno desse importante conceito.
A reconstrução do significado dos cânticos entoados em homenagem a Xangô, nos Candomblés de origem Iorubá, em São Paulo.
Analisamos os cânticos entoados em homenagem a Xangô em três comunidades religiosas de origem nagô denominadas Candomblé Quetu, na grande São Paulo.
Giro Epistemológico para uma Educação Antirracista.
Ellen Souza, Sidnei Nogueira, e Gabriela Tebet, como organizadoras e organizador dessa obra, atendem a uma solicitação do Tempo que vivemos e grita por comprometimento com o legado ancestral africano e negro-brasileiro, em prol das experiências intelectual, corpórea, sensorial e espiritual tão necessárias de serem feitas com os pés no chão, percorrendo as encruzilhadas de terra vermelha, em uma mão segurando uma caneta e na outra, uma adaga.
A Chegança: os primeiros passos no universo da psicologia afrocentrada
O objetivo deste relato é apresentar um diálogo entre três partes, sendo elas: meu pensar e sentir ao dar os primeiros passos na psicologia afrocentrada; as referências teóricas apresentadas e discutidas no GEPAL e a conversa com Leandro T’Oxossi, enquanto detentores(as) de saberes tradicionais.
Transitando Entre o Eu e Nós: relato de experiência a partir da conversa com detentoras de saberes de uma Comunidade de Matriz Africana.
O presente texto objetiva relatar o caminho que percorri na intenção de identificar possíveis relações entre a vivência de detentoras de saberes de uma Comunidade de Matriz Africana e as perspectivas da Psicologia Afrocêntrica.
III Semana de Psicologia Afrocentrada
III Semana de Psicologia Afrocentrada de 06 à 09 novembro de 2024 no formato online e gratuito, transmissão ao vivo pelo nosso canal P&A no youtube.
Políticas de identidade, branquitude e pertencimento étnico-racial
O objetivo do livro é tratar de um tema fundamental para a valorização da diversidade e promoção da igualdade racial no país: a dimensão subjetiva das relações raciais, particularmente no que tange à complexidade da identidade racial de brancos e negros. Esta dimensão abarca um desdobramento direto do nosso sistema de relações raciais, em que a desigualdade e exclusão racial são agudas, e brancos e negros são colocados em lugares simbólicos e concretos extremamente diferentes, e não raro antagônicos, vendo a si próprios e ao outro de maneira, muitas vezes, distorcida, o que favorece o tensionamento entre os grupos, bem como a permanência do quadro das desigualdades. A compreensão da dimensão subjetiva e seus meandros pode propiciar uma leitura mais profunda do contexto racial em que estão inseridos os diferentes grupos, criando condições para a construção de uma sociedade mais igualitária e democrática. De outro lado, após a alteração da LDB pela lei no 10.639/2003, que obriga o ensino da história e da cultura de descendentes de africanos no Brasil, todos os níveis de ensino deverão contemplar uma abordagem das relações raciais, possibilitando o debate e a aprendizagem sobre a identidade racial, foco central da dimensão subjetiva do preconceito e da discriminação.
Capoeira Angola de Pastinha: análise do princípio cultural à luz da Psicologia Africana.
Analisa os manuscritos de mestre Pastinha como um texto filosófico africano à luz da psicologia africana.
Psicologia Afrocentrada no Brasil: psicologia da educação em diálogo com saberes tradicionais.
É um livro-potência testemunho do compromisso genuíno não apenas do combate ao racismo, mas também da proposição afirmativa de uma psique negro-africana que inunda com suas múltiplas cores o imaginário brasileiro.
Libertação, Descolonização e Africanização da Psicologia: breve introdução à psicologia africana
Representa um convite e um desafio à psicologia brasileira para atentar às demandas próprias da população afrodescendente, bem como produzir conhecimentos mais coerentes e consistentes com as maneiras afro-brasileiras de lidar com os problemas da vida cotidiana.